Quarto maior mercado de beleza do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, da China e do Japão, o Brasil deve alcançar a terceira posição em 2018, status já ocupado em anos anteriores. É o que apontou o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), João Carlos Basílio (foto), durante a in-cosmetics Latin America 2017, ocorrida na última semana no Expo Center Norte, em São Paulo.
A projeção tem como base um crescimento de 1% a 3% estimado para este ano, totalizando um faturamento de R$ 50 bilhões. E o setor farmacêutico continua a desempenhar um papel preponderante para essa alta. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as vendas de artigos do gênero movimentaram R$ 13,81 bilhões nos últimos 12 meses até agosto, em comparação aos R$ 13,10 bilhões do período anterior – um incremento de 5,4%, mesmo sob o impacto da decisão natural do brasileiro de limitar sua compra a medicamentos e produtos de primeira necessidade em razão da crise.
Outro indicador emblemático é apresentado pela QuintilesIMS. Enquanto a participação total nas vendas das grandes redes representa em torno de 42% do mercado farmacêutico nacional, o percentual sobe para até 60% em categorias como as de cuidados pessoais.
“O Brasil enfrenta um período de recessão muito forte. O setor de cuidados pessoais e cosméticos é muito impactado por todo esse processo. Porém, caminha para o aumento do consumo e seu crescimento é capaz de alavancar a economia”, avalia Basílio.
Fonte: Panorama Farmacêutico