A Avon acaba de disponibilizar um aplicativo para mais de 1 milhão de revendedoras, em um desdobramento de um projeto de plataforma de comércio eletrônico desenvolvida pela IBM.
Com o app, é possível fazer pedidos e ter autoatendimento dos principais serviços.
O projeto da IBM na Avon do Brasil começou em 2016 por meio de um sistema piloto e posteriormente ampliado a todas as revendedoras da Avon.
Desde a implementação em 2017, houve um aumento na adesão e, atualmente, centenas de milhares de revendedoras utilizam a plataforma por conta dos benefícios proporcionados, como diminuição no tempo de resposta e facilidade na navegação.
Hoje o portal Avon Comigo registra em média 85 mil pedidos por dia e é responsável por 99% do faturamento da empresa. Do total de consultoras, 60% delas utilizam smartphones e tablets para navegar, inserir pedidos e conferir promoções.
“A Avon está em um processo de transformação digital, oferecendo uma série de ferramentas para aumentar o ganho de suas revendedoras e também fornecer apoio na gestão da força de vendas”, conta Claudia Meira, diretora de TI da Avon.
É curioso, mas depois do anúncio da compra da Avon pela Natura, tem pipocado muitas informações sobre os projetos de transformação digital da gigante americana de beleza, em nível nacional e internacional.
Na semana passada, a HCL divulgou o fechamento de um grande contrato para serviços de infraestrutura da empresa.
O contrato inclui suporte para data centers, redes, segurança e serviços de usuários para os usuários finais, além do atendimento aos funcionários por service desk.
A Simpress, uma companhia brasileira de outsourcing de equipamentos, divulgou que vai fornecer 980 celulares Samsung J6, com 64GB de memória, para gerentes de vendas da empresa em todo o país.
O futuro dos projetos está agora pendente da evolução do processo de fusão entre Avon e Natura, que gera um gigante com faturamento bruto anual superior a US$ 10 bilhões.
A expectativa é que a combinação resulte em sinergias estimadas entre US$ 150 milhões e US$ 250 milhões anuais.
Sinergias, no caso, é uma forma de descrever a economia que se faz ao unificar áreas redundantes, cortando equipe, ao mesmo tempo em que renegociam grandes contratos de tecnologia.
A conclusão da operação é esperada para o início de 2020. Uma unificação das áreas de TI certamente está na agenda para o médio prazo.
Fonte: Baguete