Por Redação | Ao todo, este ano o Assaí pretende entregar 30 unidades, um movimento que segue o ritmo acelerado de expansão que consagrou a rede como a empresa com maior presença nos lares brasileiros durante o 1º semestre – cerca de um a cada quatro domicílios no Brasil frequentam a alguma loja da empresa.
As inaugurações também são fruto da conversão de unidades dos hipermercados Extra, e segundo a projeção do grupo, após finalizada a conversão o faturamento dessas lojas deve triplicar.
Contudo, para 2024 os planos são diferentes. De acordo com Belmiro Gomes, CEO do Assaí, no próximo ano a empresa irá reduzir esse ritmo de expansão e se concentrar na maturação, equilíbrio, ajustes e ganho de margem nas lojas.
Atualmente, 65% das vendas da rede vêm das classes C, e 21% das classes AB. As ações do Assaí acumulam queda de 40% no ano devido à deflação de alimentos e juros altos.
O mercado também se preocupa com endividamento da empresa que possui uma dívida líquida equivalente a 2,6 vezes o Ebitda de 12 meses em março, incluindo os pagamentos restantes para aquisição de lojas do Extra.
Entretanto, Belmiro afirma que isso não tem gerado aperto nos números ou nas margens. No 1º semestre a margem Ebitda ficou levemente menor, de 7% para 6,6%, principalmente devido às novas lojas. Porém o CEO garante que após a conclusão das conversões este cenário irá mudar.
Até o momento, 90% das lojas que antes eram Extra já foram convertidas, e as novas unidades já entram com uma contribuição melhor em margem com o objetivo de ter um avanço ainda maior.
Fonte: S.A.+ Varejo