Quer aumentar a produtividade no varejo? Basta olhar para as tecnologias que estão se desenvolvendo. Elas estão vindo para mudar a forma como vendemos e compramos os mais diversos produtos. E elas podem ser incluídas em operações do cotidiano, melhorando processos, rentabilizando melhor negócios e diminuindo custos.
Um exemplo para entender: códigos de barra. Eles estão presentes na maioria dos produtos industrializados, carregando informações vitais como preço, data de validade, número do lote e até o registro da Anvisa. Cada produto possui um código único, lido pelos leitores próprios. Você já imaginou a quantidade de dados geradas por esses códigos?
É uma quantidade inimaginável. Esses códigos se tornaram aliados dos varejistas na organização e gestão de seus produtos antes da criação do big data e têm seus efeitos ampliados com o uso desta tecnologia. Já imaginou um sistema integrado de gestão que usasse todos esses dados e te desse um mapa da mina das operações da sua empresas?
Os dados podem fornecer uma enorme inteligência aos lojistas na gestão do estoque e produtos. Com o tempo, a análise dos dados pode ser assertiva no nível de auxiliar o lojista a saber quando comprar um produto, prever quando será esgotado e sugerir preços.
Além disso, os dados auxiliam na criação de perfil de cada cliente. Com um cadastro, os códigos de barras ajudam a entender quais são os produtos preferidos (ou mais comprados) de um cliente e qual é sua frequência de compra, unidade de loja mais frequentada, entre outros.
Os códigos de barra são apenas o começo da gestão de dados – afinal, essa tecnologia é antiga, patenteada em 1952. Hoje, a gestão de dados é capaz de identificar desde como um cliente conheceu a loja, quais os produtos colocou no carrinho e deixou de comprar e quais são os produtos que está em busca, de acordo com suas pesquisas no Google.
O potencial do big data é enorme – a IKEA, por exemplo, já criou um catálogo de móveis com realidade aumentada em 2013 e, com base nas escolhas e preferências dos clientes, os oferecia os produtos posteriormente em sua loja online.
A varejista CostCo já conseguiu prevenir que seus clientes ficassem doente devido ao uso de dados. Após uma empresa de embalagem de frutas fornecedora da varejista suspeitar que alguns de seus produtos poderiam estar infectados com bactérias, a Costco foi capaz de contatar os clientes que compraram as frutas e informá-los, ajudando a evitar contaminações.
Sabendo do potencial desta e das outras tecnologias no varejo, a Hering está realizando o Retail Tech Pitch Day, um programa de conexão com startups para encontrar soluções para o varejo.
A varejista está em busca de startups que ofereçam soluções como inteligência artificial, IoT, robotização e realidade aumentada, virtual e big data. As startups selecionadas poderão se conectar com a empresa realizando um dia de conexão e imersão, detalhando oportunidades e desenhando projetos pilotos. As startups com as melhores soluções para os desafios da Hering poderão se tornar fornecedoras ou parceiras da varejista.
Fonte: Startse