A Arezzo & Co. informou nesta sexta-feira, em evento on-line para investidores e analistas, que prevê abrir de 65 a 80 lojas em 2020, ante abertura de 30 unidades neste ano. Do total de lojas a serem abertas, 50 a 60 serão unidades da Arezzo & Co. e 15 a 20 serão unidades da Reserva.
A companhia encerra este ano com 767 lojas do grupo Arezzo, sendo 717 lojas de franquia e 50 unidades próprias. O total de lojas da Reserva chega a 112.
O presidente da Arezzo & Co, Alexandre Birman, disse que 2020 será um ano memorável para companhia e destacou a entrada da empresa em novas áreas de negócios, com a aquisição do grupo Reserva e da Troc, além do lançamento da marca Brizza, de calçados de plástico, projeto que inclui a abertura inicial de 30 lojas.
O executivo disse ainda que a companhia vai trabalhar em 2021 em cinco pilares: integração da Reserva, continuidade da digitalização da empresa, crescimento orgânico e ganho de participação de mercado, continuidade da expansão internacional e novas marcas e novos negócios.
Graças a investimentos na digitalização da companhia, 26% das vendas deste ano foram feitas on-line, chegando a R$ 238 milhões.
Considerando o desempenho individual das marcas, 47% das vendas da Schutz já são digitais. Na Arezzo, esse índice é de 24% e na Anacapri, 28%. No caso da Alexandre Birman, 32% das vendas são digitais. Na Fiever, o índice é de 70%; na Alme, 73%; e na Vans, 28%.
A companhia informou que teve um crescimento de 268% na conversão de vendas em 2020, em relação ao 2020. “Durante a Black Friday, as vendas da companhia cresceram 100%”, disse Mauricio Bastos, diretor executivo de transformação digital da Arezzo.
Ao total, 1,2 milhão de pessoas baixaram aplicativos das marcas neste ano, representando um aumento de 5,7 vezes no total de usuários ativos. Em novembro, segundo o diretor, 40% da receita veio de vendas pelos aplicativos.
Bastos disse que a companhia trabalha com três pilares, a digitalização das operações, a integração dos canais de vendas e o desenvolvimento de novos negócios.
De acordo com o executivo, a prateleira infinita — que permite ao lojista vender on-line itens que não estão disponíveis no estoque da loja — e a venda por plataformas sociais representam 8% do total do comércio eletrônico e cresceu 7 vezes neste ano. A opção de compra on-line para retirada na loja aumentou 432% neste ano.
Entre setembro e dezembro, as vendas por meios digitais crescem 128%.
Fonte: Valor Econômico