A pandemia acelerou a adoção de um consumo mais digital, com isso, os aplicativos ganharam espaço. De acordo com a 42ª edição do Webshoppers, relatório sobre e-commerce elaborado semestralmente pela Ebit|Nielsen em parceira com a Elo, 72% dos consumidores começaram a usar ou estão usando mais os aplicativos de entrega durante a pandemia. O segmento que registou maior entrada de novos shoppers foi o de supermercados, com 14%.
Outros que também aumentaram a base de clientes de aplicativo no período foram as farmácias (10%), as entregas de comida pronta/restaurante (7%) e roupas (6%). O setor que mais registrou crescimento na compra de clientes já existentes foi o do varejo virtual, com 38% usando os aplicativos com mais frequência.
Não precisar sair de casa foi a principal justificativa para a maior aderência aos aplicativos de delivery, sendo que as três maiores preocupações atuais dos consumidores são com saúde, economia e aumento das contas do lar. No caso dos supermercados, as compras por aplicativo são, em sua maioria (24%), realizadas com a intenção de repor algum item que acabou.
Além de ganhar novos shoppers, a compra por aplicativo em supermercados se tornou mais recorrente para consumidores que já conheciam o canal: 12% passaram a comprar ao menos duas vezes no mês, sendo considerados heavy users. Outra parcela (8%), os medium users, fazem a compra uma vez ao mês.
O que o consumidor procura?
A comodidade de receber a compra do supermercado em casa não é a única coisa que atrai os consumidores para os aplicativos de delivery. Aproveitar uma oferta exclusiva no canal online também é motivo de compra para 36% dos entrevistados. Entre as promoções prediletas estão frete grátis (83%), desconto de preço (61%), cupom de desconto (50%), comprar um item e levar mais do mesmo (34%) e bonificação em programa de lealdade (22%).
Para uma boa experiência de compra, os aplicativos devem oferecer facilidade na busca pelos produtos, entregas eficientes, diversidade nos meios de pagamento, atendimento pós-compra e uma coerência de estratégia entre a loja física e a online.
Fonte: No Varejo