A empresa mandatou Bank of America-Merrill Lynch, Bradesco BBI, Itaú BBA, Santander e BTG. A oferta vai levantar recursos para a companhia continuar adquirindo participações em shoppings que já controla, para a expansão de área em outras partes do portfólio e eventuais aquisições.
Depois da fusão entre Aliansce e Sonae Sierra Brasil que criou a empresa, a Aliansce Sonae nasceu como a maior administradora de shoppings do Brasil, com 40 shoppings e 1,4 milhão de metros quadrados de área bruta locável.
No segundo trimestre, a companhia adquiriu participações adicionais no Grande Rio e no Shopping Taboão — seus dois shoppings com maior venda por metro quadrado. E, no início do ano, a Sonae aumentou sua participação no Plaza Sul, enquanto a Aliansce comprou uma fatia adicional do Shopping Leblon.
A companhia vai reportar seu terceiro trimestre na quarta-feira da semana que vem, e deve fazer a oferta na janela de dezembro. Este vai ser o primeiro resultado trimestral da nova empresa, já que a aprovação da fusão pelo CADE saiu em meados de julho.
A fusão avaliou a Sonae Sierra Brasil em um terço do valor da companhia combinada, enquanto os acionistas Aliansce ficaram com dois terços.
Agora, o fundo de pensão canadense CPPIB tem 25,6% da companhia, a Sierra Brasil tem 21,4%, e o empresário Renato Rique, 7,5%. A companhia vale R$ 10 bilhões na Bolsa e o free float é de 44,5%.
A Aliansce Sonae tem relativamente pouca dívida: 2,7 vezes seu EBITDA, considerando números do segundo trimestre.
A oferta vem num momento em que as empresas de shopping tem reportado um aumento no interesse de lojistas por novas locações, particularmente agora que vários IPOs e follow-ons deixaram diversos varejistas capitalizados, como C&A, Via Varejo, Centauro e Vivara.
Fonte: Brazil Journal