Em parceria com EBANX, marca terá painel eletrônico para fomentar ecommerce em shopping de Curitiba. O AliExpress, site de comércio eletrônico que pertence ao Alibaba, maior varejista da China, abre seu primeiro ponto de venda físico no Brasil em 6/9. O país está entre os cinco principais mercados da marca.
A chegada do AliExpress ao Brasil é fruto de uma parceria com a Ebanx, empresa de pagamentos, a loja será no estilo ‘pop-up’, como são chamadas as operações de comércio temporárias, cada vez mais comuns no varejo.
O espaço ficará no Shopping Mueller, em Curitiba, sede da Ebanx. É um projeto-piloto, de 30 dias, que vai servir para que consumidores se sintam “mais seguros para comprar produtos da China pela internet”, segundo André Boaventura, sócio da Ebanx.
“O shopping dá uma sensação de segurança ao consumidor. Colocar um ecommerce chinês nesse local ajuda a mudar a percepção de que os produtos de lá não têm qualidade. Há muito produto bom e vamos permitir que o consumidor tenha essas garantias”, diz André Boaventura, sócio da Ebanx.
Em moldes semelhantes ao de alguns pontos de venda na China, o ponto do AliExpress será uma espécie de vitrine com produtos digitais, em um painel de 30 metros onde são expostos também itens físicos. O consumidor tem a oportunidade de analisar os objetos em uma tela interativa e escanear os objetos com QR Code, mas a compra é finalizada pelo celular.
No portfólio, estão produtos de tecnologia, como celulares da Xiaomi e da Huawei, drones, caixas de som e fones de ouvido.
A capital paranaense foi escolhida porque é a sede da Ebanx, que processa os pagamentos do AliExpress e de 150 marcas chinesas de ecommerce, Spotify e Airbnb.
No dia 27 de agosto, o AliExpress abriu sua primeira loja fora da China, em Madri, na Espanha. Apesar a movimentação em outros mercados, a marca não tem intenção de abrir uma loja no Brasil, segundo Kang Huang, diretor da empresa para o país.
“Por enquanto, não temos planos. O Brasil é um dos mercados mais importantes para nós. Continuaremos a servir nossos usuários e a melhorar a experiência de compras deles”, afirmou Kang. Ele também não comenta os projetos de expansão física da marca depois da inauguração na Europa.
Fonte: Folha de S. Paulo