Fatores como a valorização da conveniência e o alto valor do combustível, além das restrições impostas pela pandemia, contribuíram para o resultado
Por Redação
Pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mostra que houve um crescimento de novos negócios relacionados ao comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, como minimercados, mercearias e armazéns, entre os anos de 2018 a 2021. O principal destaque foi verificado entre 2020 e 2021, quando o número de novos empreendimentos cresceu 12%.
Do total de 78.434 postos de trabalho em 2021, entre as micro e pequenas empresas do setor, os mercados de bairro, minimercados e armazéns despontaram como 8º lugar no setor com mais de 29 mil vagas de emprego, reforçando a relevância do formato.
Assim como os atarecarejos, o outro extremo, com as lojas de vizinhança, apresenta forte potencial de se manter em crescimento, tanto que as grandes redes investem no segmento.
De acordo com estudo da Geofusion, houve, em 2021, um crescimento de 40% na abertura de lojas no formato de proximidade. Além das restrições em função da pandemia terem corroborado para estes números, fatores como a valorização da conveniência e o alto valor do combustível contribuíram para a expansão dos minimercados.
Os mercadinhos de bairro também trazem o sentimento de proximidade no relacionamento com funcionários e proprietários das lojas. O cliente, muitas vezes, quer conversar e ser ouvido, ter uma relação realmente de vizinhança.
Fonte: S.A. Varejo