A transformação digital chegou no Varejo e impõe um ritmo de quebra de paradigmas que vão desde o aumento da produtividade e eficiência operacional ao relacionamento entre marca e cliente. Até porque o consumidor de hoje já está adepto à era do conhecimento que tem como base a internet, a mobilidade e as redes sociais. E essas agendas são para hoje no Varejo, mesmo com a crise, o setor está mobilizado a fazer o básico bem feito sem deixar de pensar no novo.
Diante desse novo cenário, a Tecnologia da Informação é a peça-chave para o Varejo se modernizar e falar a língua do cliente, projetando inovações e encantando o consumidor. Para isso, o processo de transformação passa por pilares como o digital, as aplicações disruptivas, as ideias inovadoras e essa cultura deve estar enraizada nos processos do Varejo.
“O setor deve se abrir para essa nova era iniciando pelo contato entre o cliente e o ponto de venda. É aqui que as coisas acontecem: o momento em que o consumidor toma a decisão de compra e faz as escolhas por certas marcas, deixando outras de lado”, aponta o professor do Núcleo de Varejo da ESPM, Ricardo Pastore.
“Este é o momento de os varejistas investirem no digital. O mercado abre as portas, inclusive, para o Varejo ir além e contar com um profissional que olhe o negócio por meio da inovação, um líder trabalhando com todas as equipes da empresa e pensando como uma startup: cria um projeto, materializa e testa, sempre pensando no resultado e retorno financeiro em curto prazo”, acrescenta Eduardo Terra, presidente da SBVC.
Tanto Pastore quanto Terra estarão presentes no Congresso TI & Varejo, que acontecerá no dia 18 de agosto, em São Paulo. Os especialistas em Varejo liderarão painéis de debate com os principais CIOs do setor e esses temas como transformação digital, tecnologias disruptivas, experiência de compra e eficiência operacional serão amplamente discutidos durante todo o dia de evento.
“O setor pode melhorar a produtividade com agendas paralelas que vão do curto ao médio prazo aplicando inovações que tragam resultados financeiros e racionalizando processos”, pontua Pastore. “O varejista que apostar na tecnologia colocando em evidência os planos de criação de novos modelos de negócio sairão na frente”, conclui Terra.