10/09/2015 às 05h00 Por De São Paulo O processo de recuperação judicial (Chapter 11) iniciado na terçafeira, dia 8, nos Estados Unidos pela Quicksilver, fabricante e varejista de vestuário, calçados e óculos, não abrange as operações no Brasil, na Europa e na região ÁsiaPacífico, informou a companhia, que fatura cerca de US$ 1,7 bilhão por ano e vende produtos para a prática de surfe, skate e de esportes de neve. No Brasil, onde a empresa tem quatro lojas próprias, o diretor geral da Quicksilver, Gustavo Belloc, disse, em nota, que “este processo não gera nenhum impacto na operação da empresa aqui no Brasil, que por sinal, é umas das operações mais rentáveis do grupo no mundo.” A empresa iniciou em março deste ano seu projeto de expansão em franquias e já tem quatro contratos fechados. A previsão é abrir duas lojas no Rio em novembro e mais duas em 2016, em Porto Alegre e em Santos. O plano de recuperação judicial prevê tomar US$ 175 milhões emprestados da Oaktree Capital Management e Bank of America. A Oaktree, maior credora da Quicksilver, também trocaria seus créditos junto à Quicksilver, no valor de US$ 279 milhões, por uma participação majoritária na empresa. A Quicksilver informou à corte judicial de Wilmington (Dellaware) ter ativos de US$ 337 milhões e uma dívida de US$ 826 milhões. O plano precisa ser aprovado pela corte. A empresa é dona das marcas Quiksilver, Roxy e DC Shoes. Tem mais de 900 lojas próprias e franquias no mundo.
Valor Econômico – SP