17/04/2015 às 05h00
Por Bloomberg
Com os preços do petróleo ainda a menos da metade do valor de junho, os americanos estão começando a se acostumar com o preço de US$ 2 pelo galão de gasolina.
Isso está tendo um impacto benéfico para a economia mundial. O FMI estimou em dezembro que a queda nos preços pode gerar um crescimento extra de 0,7 ponto percentual no PIB global. E, apesar de a indústria petrolífera americana ser afetada, ganhos como o barateamento dos fretes marítimos e dos transportes e com a redução de custos para as fábricas fazem dos EUA os grandes ganhadores da queda nos preços da petróleo.
Mas isso não é verdade para todos os países. A Bloomberg New Energy Finance (BNEF) calculou alguns dos grandes vencedores e perdedores (veja o mapa abaixo).
Os EUA, a Europa e a Ásia estão recebendo um estímulo de cerca de US$ 900 bilhões por conta dos preços mais baixos do petróleo. Já o Oriente Médio e a Rússia estão pagando boa parte da conta. Para a América Latina, a conta também é negativa.
Estamos em uma era de preços mais baixos do petróleo no médio e no longo prazos”, disse Michael Liebreich, fundador da BNEF.
Os cálculos para o mapa acima são baseados em uma queda de US$ 5 no preço do gás natural e US$ 50 no do petróleo e usam volumes de exportação e importação de 2011 a 2013 que excluem a expansão da produção americana.
Valor Econômico – SP