Por Ana Luiza de Carvalho | O diretor financeiro da Empreendimentos Pague Menos, Luiz Renato Novais, avalia que o indicador de vendas nas mesmas lojas (SSS) da Extrafarma “está saudável”. O executivo participou de teleconferência de resultados do terceiro trimestre.
A Pague Menos reverteu prejuízo e lucrou R$ 40,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, enquanto a receita cresceu 13,6% no comparativo anual, para R$ 3,27 bilhões.
De acordo com o relatório de resultados, as vendas nas mesmas lojas no terceiro trimestre avançaram 13,6%, considerando as redes Pague Menos e Extrafarma.
A expectativa da companhia é de que as duas redes atuem no mesmo patamar de margens e de vendas nas mesmas lojas, após a captura total de sinergias da aquisição, prevista para dezembro.
O diretor-presidente da companhia, Jonas Marques, apontou durante a teleconferência de resultados que ainda há espaço para crescer na venda média por loja. O relatório de resultados da companhia aponta que o indicador avançou 13,9% entre o terceiro trimestre do ano passado e o mesmo período deste ano, para R$ 709 mil. Já o tíquete médio de compras foi de R$ 85,89, alta de 6% no comparativo anual.
A Empreendimentos Pague Menos deve seguir em sua trajetória de desalavancagem nos próximos meses, com foco em melhoria de alocação de capital, de acordo com o diretor financeiro, Luzi Renato Novais. A companhia promoveu há pouco teleconferência de resultados.
A empresa realizou no último trimestre um ajuste de seu nível de estoques como parte das medidas para alocação de capital. De acordo com o relatório de resultados, a margem bruta foi de 29,4% no terceiro trimestre em razão da normalização dos estoques da Extrafarma e maior nível de ressarcimento da indústria.
Por outro lado, a participação dos medicamentos de marcas no mix cresceu, enquanto genéricos e marcas próprias recuaram, o que compensou parcialmente o ganho de margem. O indicador no terceiro trimestre foi de 29,4%, ante 29,3% no mesmo período de 2023.
O executivo aponta ainda que não enxerga um “nível ótimo” de alavancagem a ser alcançado, mas que as melhorias no indicador devem seguir nos próximos meses.
O nível de alavancagem medido pela razão entre a dívida líquida e o Ebitda foi de 2,2 vezes ao final do terceiro trimestre. No final do mesmo período do ano passado estava em 2,5 vezes.
Fonte: Valor Econômico