Por Lucas Kina | Em análise voltada a junho, a Conversion identificou crescimento dos e-commerces asiáticos em termos de market share no Brasil. Ao todo, segundo dados mensais do Relatório Setores do E-commerce, essas empresas ocupam 15,4% do mercado nacional atualmente.
Apesar de ter somente um representante no topo da lista, o e-commerce da Ásia participa de maneira importante no plano mais amplo no Brasil. A Shopee, se juntam as chinesas AliExpress (3,3%), em 6º lugar, e Shein (2,9%), ocupando a 7º posição na divisão do mercado. A soma de suas participações forma o índice de citado acima.
O levantamento, que leva em consideração a audiência em sites e aplicativos da marcas, mostra 10 marcas que representam 52,6% do e-commerce brasileiro em distribuição de mercado. No pódio, estão Mercado Livre (14,5%), Shopee (9,2%) e Amazon Brasil (7,8%).
Nos mecanismos de busca mais utilizados por usuários via desktop, dados da Conversion mostram a força do tráfego direto (46,5%). Além deste, que é a principal forma aplicada, a lista conta com mais seis formatos.
Entre eles e suas respectivas participações na distribuição do tráfego, estão busca orgânica (25,8%), busca paga (17,9%), social (3,5%), referência (3%), display (1,9%) e e-mail (1,3%).
Na análise incluindo sites e aplicativos de e-commerce, foram contabilizados 30,3 bilhões de acessos nos últimos 12 meses para o Brasil. Somente em relação a maio, houve queda em de 0,9% em junho, principalmente pela retração nos acessos via web (1,3%).
Além disso, o levantamento mostra que 78% do tráfego no e-commerce veio de celulares em junho, enquanto o restante chega a partir dos desktops. Na divisão do primeiro índice, ficam 55,7% para o acesso mobile e 22,2% por meio de aplicativos.
Veja o relatório completo da Conversion e os resultados por segmento.
E-commerce da Ásia no Brasil
A movimentação entre as empresas em junho confirmou também a prevalência da AliExpress sobre a Shein entre os importados. A audiência da primeira empresa chinesa cresceu 11,9% em termos mensais. De forma geral, ambas, somadas à Amazon e nesta ordem, são as três com melhor audiência (site e aplicativo).
Ao todo, foram 61 milhões de acessos conquistados pelo marketplace do Grupo Alibaba, enquanto a varejista de moda chegou a 23 milhões no mesmo período. Na somatória, ambos respondem por 40,1% do tráfego mensal na categoria de itens frutos de importação.
Apesar de não aparecer no relatório da Conversion, outro player que corre por fora na corrida do e-commerce nacional é a Temu. Com implementação gradativa de operações no Brasil, a empresa, mais uma da leva de chinesas que chegaram ao país no pós-pandemia, viu seu aplicativo ser o mais baixado por aqui.
Fonte: E-Commece Brasil