Por Giuliana Saringer | O plano inicial era abrir a loja em Ipanema, no Rio, mas a ideia foi descartada. Rony Meisler, cofundador da Reserva e CEO da AR&Co (nome da Reserva depois da fusão com Arezzo), afirma que precisaria fechar a primeira loja da marca, que fica localizada no bairro, para abrir a casa no Rio, o que é impensável. Por isso, a marca migrou para São Paulo.
O investimento alto era um entrave para inaugurar a loja. Apesar de a marca ser do Rio, São Paulo foi escolhida para inauguração, porque não há todas as marcas de Reserva na cidade e porque a cidade cumpria os requisitos que a empresa queria para se posicionar no mercado.
O projeto está sendo pensado há 10 anos. A localização foi escolhida pensando em fluxo de pessoas e posicionamento de marca, segundo Meisler. A operação da loja custa o dobro de uma convencional da marca. “Precisava ter muito fluxo e posicionar a marca, senão você faz um negócio desses que ninguém entra, parece um cemitério”, afirma Meisler.
Não é uma loja para você ganhar dinheiro. Você abre para conseguir fazer com que todo mundo entenda o que é a marca. Mas, por outro lado, ela não pode fazer a empresa sangrar, não pode virar um estorvo financeiro.
Rony Meisler, cofundador da Reserva
Hoje a Reserva vende 10 milhões de peças por ano. A Casa Reserva abriu em 25 de janeiro e trouxe resultados positivos, segundo Meisler. O executivo diz que os resultados estão 180% acima do esperado, mas não abre números. O grupo tem 212 lojas físicas pelo país, sendo 89 no modelo de franquias.
Como é a Casa Reserva
As peças ficam expostas na loja separadas por marcas. Cada uma delas tem um “corner”, que significa esquina em português.
Fonte: UOL