Fernando Cirne lembrou que apenas 12% das transações do varejo no país são digitais; empresa abriu capital na bolsa em fevereiro e bombou com pandemia
“A covid-19 pode ter estimulado a primeira compra, mas o cliente veio para ficar”, disse o executivo em evento online nesta sexta-feira (4) promovido pela própria Locaweb – empresa que oferece um conjunto de soluções para a digitalização do varejo.
Cirne contou que há “muitas empresas” que usam as ferramentas da Locaweb que estão vendendo mais do que no pré-pandemia. “Quem correu atrás e usou a tecnologia se deu bem”, disse.
O CEO da Locaweb disse ainda que a companhia registrou crescimento de vendas em diversos setores da economia. “Nossos clientes estão tendo sucesso na própria jornada. Eles entram na plataforma, lançam a loja, vendem e aumentam o volume de vendas” .
Para o empresário, a tendência para o varejo digital é de uma melhoria em níveis de serviços, produtos e de uma “revolução” nos meios de pagamento. Segundo Cirne, a Locaweb neste ano melhorou seu ecossistema e tem agora mais de 200 tipos de soluções.
Varejo disparou
A Locaweb é uma das histórias de sucesso na bolsa brasileira neste ano. A empresa abriu capital em fevereiro, pouco antes da pandemia, e bombou com a demanda por digitalização do varejo.
Apesar de ter iniciado as operações há 20 anos com hospedagem de sites, a companhia oferece um conjunto de serviços a varejistas que desejam vender seus produtos pela internet.
O resultado tem reflexo na bolsa. Desde IPO, as ações da Locaweb (LWSA3) subiram 194% – eram cotadas a R$ 63,17 no fechamento do pregão desta quinta-feira (3).
Fonte: Seu Dinheiro