“Dado o risco de falta de álcool gel na França, Bernard Arnault instruiu a divisão de perfumes e cosméticos da LVMH para preparar as fábricas para produzir quantidades substanciais de álcool gel para serem entregues às autoridades públicas”, diz o texto, referindo-se ao acionista majoritário do conglomerado francês.
“A Louis Vuitton usará toda sua instalação produtiva de perfumes e cosméticos (Parfums Christian Dior, Guerlain e Parfums Givenchy) na França para produzir grandes quantidades de álcool gel a partir de segunda-feira.”
O aviso diz que o gel será entregue sem custo às autoridades de saúde da França como prioridade. Com essa iniciativa, o grupo LVMH quer ajudar a minimizar o risco de falta de produto na França e ajudar o maior número de pessoas a continuar adotando as ações corretas para se proteger contra a propagação do vírus. O grupo irá manter o compromisso pelo tempo que for necessário, junto às autoridades de saúde da França.
A Tiffany, marca de joias e cosméticos comprada no fim do ano passado pelo grupo, na maior negociação do segmento até hoje, não é citada. A marca americana custou 16,2 bilhões de dólares ao conglomerado.
O conglomerado está em ótimo momento. No ano passado, registrou um faturamento de 53,7 bilhões de euros, um aumento de 15% em relação ao período anterior. A divisão de perfumes rendeu ao grupo 6,8 bilhões de euros, 12% a mais do que em 2018.
A França havia registrado até agora pela manhã 5,437 casos, com 127 mortes. Por lá, eventos culturais e esportivos estão suspensos. Restaurantes e bares baixaram suas portas e as aulas foram suspensas. Acompanhe os números da pandemia em nosso mapa com atualização diária.
Fonte: Exame