O Grupo Pão de Açúcar (GPA) informou nesta quarta-feira que as vendas totais cresceram 9,5% no terceiro trimestre, na comparação anual, para R$ 14,57 bilhões.
Entre as divisões da companhia, o Assaí apresentou o maior avanço nas vendas no período, de 18,9%, para R$ 7,58 bilhões. No Multivarejo, o crescimento foi de 0,8%, para R$ 6,98 bilhões.
As vendas no conceito “mesmas lojas”, que consideram unidades abertas há pelo menos 12 meses, do Assaí cresceram 3,2%, sendo um dos destaques do trimestre, segundo a varejista.
Na divisão Multivarejo, o crescimento foi menor, de 0,3%, refletindo “a continuidade da fragilidade do cenário econômico, com taxas de desemprego ainda elevadas e ambiente de consumo restritivo”, que pressionou o volume das vendas, a forte base de comparação e a menor inflação de alimentos no trimestre.
A receita líquida do GPA no segmento alimentar totalizou R$ 13,52 bilhões no terceiro trimestre, alta de 10,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. As vendas brutas totais cresceram 9,5%, para R$ 14,6 bilhões.
No período de julho a setembro, as vendas no conceito “mesmas lojas” cresceram 1,5%. Em termos brutos, o avanço foi de 1,7%.
O Assaí apresentou crescimento de 18,4% na receita líquida, para R$ 6,94 bilhões, e aumento de 3% nas “mesmas lojas”. No Multivarejo, houve avanço de 2,9% na receita com vendas, para R$ 6,57 bilhões. As vendas “mesmas lojas” ficaram estáveis.
O diretor-presidente do GPA, Peter Estermann, disse que a liberação do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em conjunto com a aprovação das reformas econômicas, deve impulsionar o consumo no país e influenciar um quarto trimestre “mais promissor”.
O comentário aparece em comunicado divulgado com os resultados de vendas da companhia no terceiro trimestre.
“A perspectiva de melhor tendência do ambiente de consumo, suportado pela liberação do saque do FGTS e possível concretização das reformas da Previdência e tributária, aliada à continuidade das nossas estratégias, nos deixa confiantes para um quarto trimestre mais promissor”, disse Estermann.
Fonte: Valor Econômico