A Amazon fez ajustes em seu negócio no país, no sistema de entrega, por conta da greve dos caminhoneiros — que atrasou o envio de encomendas das empresas do setor em geral. A paralisação durou cerca de dez dias, levando à interrupção no fornecimento e diminuição as vendas das varejistas online entre maio e junho.
O presidente da companhia no Brasil, Alex Szapiro, disse que a empresa estendeu prazos de entrega para evitar frustrar o consumidor. “Ele [cliente] abria o site e via prazos mais longos. O importante era ter a certeza de que o prazo dado seria cumprido” disse o executivo, durante evento em São Paulo, na tarde desta quarta-feira (15).
No mercado, os prazos foram estendidos de uma semana para até 20 dias. A empresa não detalhou o assunto.
Questionado a respeito do ritmo de desaceleração nas vendas da Amazon, por causa da queda na demanda após a greve, o executivo disse que não iria comentar a informação. “Foi um problema nacional, então foi algo fora de nosso controle.”
A Amazon opera com o “marketplace” no país, por meio da venda de produtos de terceiros em seu site.
Fonte: Valor Econômico