Paulo Secches, presidente da Officina Sophia, falou em sua palestra hoje no Congresso Internacional de Shopping Centers, sobre uma pesquisa realizada pela empresa sobre as percepções dos jovens nos shoppings.
“Foi um exercício de idealização, o que ronda no imaginário dessa geração”, disse Secches. Os jovens disseram o que gostariam que um shopping tivesse e muitas das respostas estão ligadas a traços do comportamento já estudado, como inquietude, entretenimento e interação. “O modelo de shopping atual não é mais suficiente para esta geração”, comentou o executivo.
Eles citaram o que gostariam em um mall: áreas para encontros de pessoas, muito espaço verde, wi fi, divertimento, entre outros. “Eles prezam pelo resgate do ar livre, da natureza mas sem abrir mão da tecnologia”, disse. Algumas das ideias são difíceis de concretizar. Os jovens disseram que gostariam de praças para andar de skate e patins, espaços para games interativos e ouvir música, praça aberta para levar animais domésticos, mini-shows, lojas que separam seu mix por estilo de produto como fazem alguns sites, e cinema com óculos de realidade aumentada.
O próprio significado da palavra “shopping” já não suporta mais o que o jovem espera dele. O termo “Life Center” seria mais adequado, segundo Secches.