Você já deve ter visto pelo menos um negócio que se autodenomina um clube de assinatura. O modelo é uma reinvenção das assinaturas de revistas ou de planos mensais, como os de academia: no lugar de firmar um papel, o pedido é online; enquanto um trabalha mais com tradição, outro trabalha com a surpresa e a conveniência.
O usuário paga uma quantia todo mês e recebe na porta de casa uma série de produtos que facilitam sua vida. Essa é uma tendência que veio para o Brasil em 2011 e ganhou força nos anos seguintes. Dela, sobraram apenas os que souberam aplicar bem o modelo, explica Rodrigo Dantas, CEO da plataforma de pagamentos recorrentes Vindi.
“Em 2013, houve uma pequena bolha de clubes de assinatura, formada por vários negócios que apostaram nesse mercado. Uma parte deles falhou e isso serviu de exemplo. Hoje, vemos um bom crescimento também, mas é uma expansão mais madura. O mercado é formado menos por aventureiros e mais por quem já tem um aprendizado na área.”
Porém, como saber se seu produto ou serviço pode pegar carona nesse movimento? Dois pontos de atenção: confira se o que você comercializa precisa ser obtido de forma recorrente e se é recebido de forma mais conveniente em casa do que indo às compras.
“Também mostramos que existem ramos nesse mercado que já possuem playersmuito consolidados, como cervejas e vinhos. Para competir nessa mesma área, só vale a pena se sua proposta for muito boa: um preço atraente ou um rótulo exclusivo, por exemplo”, explica Dantas.
Ficou animado? Então, clique aqui e confira alguns exemplos de negócios que operam no modelo de clube de assinatura – e que conselho eles têm para os empreendedores que também querem apostar no formato.