Diretor da ABVTEX fala sobre como o lojista de moda pode conseguir crescer agora
O ano é difícil para todo o varejo. No caso do varejo de vestuário, que depende basicamente do poder de compra do consumidor, afetado pela queda do nível de confiança no País, manter margens requer estratégias bem diferenciadas.
Para lidar com essa realidade, Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX – Associação Brasileira do Varejo Têxtil, que reúne as principais empresas do varejo de vestuário do País, dá algumas dicas:
1. Mix de produto atrativo
Em época de crise, o consumidor quer foca em uma compra com o máximo de benefícios possível. Para atraí-lo, ter um mix diferenciado é essencial.
2. Política de construção de preços assertiva
Agora, o consumidor precisa perceber mais valor e não preço. Oferecer claramente o valor agregado do produto ajuda a alavancar a lucratividade.
3. Produto certo no lugar certo
“Colocar o produto certo, no lugar certo e no momento certo, capturando todas as oportunidades de vendas e evitando rupturas, principalmente nos produtos básicos, é um desafio que a grandes redes têm buscado constantemente”, afirma Lima.
4. Exposição correta
Outra solução é preparar adequadamente a exposição do produto no ponto de venda para surpreender o consumidor. “É o que chamamos de visual merchandising. Num momento de crise e baixa confiança do consumidor é preciso elevar sua autoestima e despertar o interesse para adquirir um produto novo. Uma vez despertado este interesse, cabe uma atenção especial ao provador, que deve ser de fácil acesso e confortável para a prova de roupas”, ressalta.
5. Nada de filas
Longas esperas no provador e filas no caixa só afastam o consumidor. Organize a loja de forma a evitar transtornos, barreiras na jornada de compra.
6. Foco na oferta de crédito
Em um momento de aperto no orçamento doméstico, a rede que oferecer crédito de maneira fácil e barata sai na frente.