Primeiro mês do ano sinaliza recuperação em meio a perspectivas negativas, indica FGV
Em janeiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC)da Fundação Getulio Vargas subiu 2,5 pontos, totalizando 67,9 pontos. Com o resultado, o índice de médias móveis trimestrais também subiu, em 0,3 ponto, pela primeira vez desde outubro de 2014.
A boa notícia é que a confiança do consumidor parou de cair em setembro passado e vem ensaiando alguma melhora, embora com oscilações e na dependência de um quadro político e econômico instável. Com avaliações ainda muito desfavoráveis sobre a situação presente da economia e expectativas bastante pessimistas em relação aos próximos meses, ainda é cedo para se falar em reversão consistente de tendência. afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.
De acordo com a FGV, a evolução do ICC no primeiro mês de 2016 foi determinada tanto pelo aumento do grau de satisfação com o presente, quanto pela diminuição do pessimismo em relação aos meses seguintes. Cerca de 96% da alta do ICC em janeiro foi determinada pelo avanço dos indicadores que medem o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira da família e o ímpeto de de compras de bens duráveis, exatamente os mesmos que mais influenciaram negativamente na evolução do índice em dezembro.
O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira da família no momento subiu 3,4 pontos, de 60,7 para 64,1 pontos, após oito meses de quedas consecutivas e atingir menor nível da série em dezembro. Com relação às perspectivas futuras, o indicador que mede o ímpeto de compras avançou 7,7 pontos, compensando a queda nos dois últimos meses (-6,8 p.p).
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