Terça-feira, 26/01/2016, às 21:58, por Cristiana Lôbo
O governo pretende anunciar medidas de estímulo ao crédito, o que ficará a cargo do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e adiantar que está disposto a fazer pelo menos três reformas estruturais: uma administrativa, uma fiscal e a previdenciária.
Mas, em lugar de apresentar uma proposta pronta e acabada, a ideia é ouvir sugestões e esperar que surjam consensos em torno de alguns temas, a partir do debate com os 90 integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que vai se reunir na próxima quinta-feira (28).
Da parte do governo, vão falar, além de Nelson Barbosa, os ministros Alexandre Tombini (Banco Central), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Kátia Abreu (Agricultura) – cada um dez minutos.
E, pelos setores representados, a empresária Luiza Trajano; o presidente do Bradesco, Luis Carlos Trabuco; o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes Freitas; e o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan Junior.
Nesta terça-feira, a presidente Dilma se reuniu com alguns ministros, entre eles os oradores na reunião do “Conselhão”. Ali, ela quis saber o que cada um pretendia falar e deu orientações sobre quais os pontos que ela quer que eles dêem maior destaque. “A ideia é criar caminhos e trajetórias convergentes”, disse um ministro.
Entre os 90 integrantes do Conselhão, estão o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas; o da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Antonio Ercílio Broch; a presidente do Sindicato dos Professores de São Paulo, Maria Izabel Noronha; pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Brito; João Carlos Di Gênio, do Colégio Objetivo e universidade Unip; Viviane Senna, do Instituto Ayrton Senna; Abílio Diniz, Benjamim Steinbruch, Davi Fefer, Jorge Paulo Lemann (que avisou que não vai comparecer à primeira reunião); Frederico Fleury Curado, da Embraer; Murilo Ferreira, da Vale; Cláudia Sender, da TAM; Robson Andrade, da CNI; Rubens Ometto e dois representantes de grandes bancos – Luiz Carlos Trabuco e Roberto Setúbal.
Outras fontes