08/11/15 – 04h00
O Brasil tem, neste momento, cerca de R$ 150 bilhões em ativos à venda, segundo cálculos feitos por bancos de investimentos, obtidos pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado). Mas nem todos os negócios disponíveis no mercado mudarão de mãos tão fácil. Parte desses ativos foi colocado à venda para dar maior liquidez às empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato.
Outra parte de desinvestimentos reflete o movimento de encolhimento de alguns grupos, que buscam, em momentos de crise, focar em seus principais negócios e vender ativos considerados não estratégicos.
O maior plano de desinvestimento em andamento é o da Petrobras. A estatal tem em pauta um ambicioso plano de venda de ativos, com estimativa de levantar US$ 15,1 bilhões em 2015 e 2016.
A CSN, altamente endividada, é outra empresa que colocou ativos à venda para focar em seus principais negócios: siderurgia e mineração. Hoje, o grupo também atua em logística, energia e cimento. Fontes afirmaram que o Tecon (Terminal de Contêineres), em Sepetiba (RJ), já está em negociações avançadas.
A Usiminas é outra siderúrgica que planeja se desfazer de ativos para reduzir sua pesada dívida. Já a Vale vem reorganizando seu portfólio, com o intuito de manter os ativos mais geradores de caixa.
Endividadas, as usinas de álcool buscam sócios ou venda de controle para ganhar fôlego.
Super Notícia – MG