Autoatendimento segue tendência das lojas no exterior, com registro e pagamento em cartões de até 15 produtos
Luciane Evans
Publicação: 25/07/2015 01:00
Comum nos Estados Unidos e em países europeus, o modelo de caixa em que o próprio consumidor registra e paga seus produtos chegou a Belo Horizonte. A rede Supermercados BH instalou quatro caixas de autoatendimento para quem comprar até 15 produtos e pagar com cartões de crédito e débito ou o BH Mais, oferecido pela empresa. As máquinas estão instaladas na loja recém-inaugurada no centro de compras Center Minas, no Bairro União, na Região Nordeste de BH. Segundo a empresa, a novidade não substitui operadores de caixas nos demais caixas. O novo sistema tem proteção contra fraudes e, além de ler o código de barras dos produtos, é capaz de pesar alimentos. O custo do equipamento não foi divulgado, mas de acordo com o BH equivale a trêz vezes mais na comparação com os gastos com os caixas convencionais.
Disputando a atenção da clientela do Supermercados BH, no Center Minas, os quatro caixas, que recebem o nome de self checkout’, na expressão inglesa, têm atraído curiosos e os consumidores já habituados aos sistemas digitais. Muitos chegam a comemorar quando usam o serviço, uma vez que já o viram em outros países. Os jovens já nem usam os outros caixas, chegam e já pagam tudo direto aqui, comenta o gerente da unidade, Erivelton Pulqueiro. Segundo ele, o maior ganho do cliente é a agilidade, combinada à praticidade do sistema.
A empresária Andiara Araújo usou o caixa inteligente ontem pela primeira vez e pagou suas compras em 1 minuto e 15 segundos. Muitas vezes você vai a um supemercado para uma compra rápida e básica e acaba enfrentando uma fila enorme. Eu mesma, uma vez, desisti das compras por causa da espera no atendimento. Com o self checkout é tudo muito rápido e simples de fazer, avaliou. O hipermercado disponibiliza uma funcionária para ajudar os clientes com dificuldades de operar o equipamento.
O modelo funciona assim: o cliente clica na tela do caixa automático e já começa a passar o código de barras dos produtos em um leitor tridimensional. À medida que o produto vai sendo registrado, o consumidor precisa colocá-lo dentro da sacola, que fica presa a um suporte ao lado da máquina e que funciona como balança. Nisso o sistema é inteligente. Ele só da continuidade ao registro dos produtos caso eles forem colocados na sacola. Assim, a máquina confere se o peso da mercadoria corresponde ao produto que foi registrado, explica o gerente da loja. Dessa forma, se uma pessoa registrar uma lata de cerveja, mas puser na sacola um desodorante, o sistema sofrerá travamento.
O Estado de Minas on-line – MG