29/01/2015 Brookside traz combinações exóticas, como chocolate meio amargo com açaí e blueberry, para disputar nesse nicho De olho no mercado de chocolates premium, a Hershey traz para o país a marca Brookside. A linha, que já é vendida nos EUA, Canadá, Japão e Coreia do Sul, chega com uma nova proposta de consumo, que une o chocolate meio amargo à romã ou ao açaí com blueberry. Segundo a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), o segmento de chocolates premium cresce 20% ao ano e já é responsável por de 6% a 8% do total de chocolates produzidos. A Brookside está alinhada à tendência de consumo e reúne três fatores: um chocolate mais premium, meio amargo e com composição mais saudável, diz o diretor da Hershey Brasil, Marcel Sacco, acrescentado que as embalagens também são um diferencial, pois além do layout especial, permitem o fechamento após o consumo. A novidade desembarca no Brasil em três tamanhos: 20g, 35g e a barra de 198g. Trabalhamos os pontos de venda de acordo com a embalagem. Os tamanhos e preços se adequam a momentos de consumo diferentes, diz o executivo. A distribuição já começou no CentroSul, e a chegada a todo o Brasil será gradativa. Já estamos na Lojas Americanas, completa Sacco. Apesar de carregar o nome Hershey nas embalagens, as duas marcas serão trabalhadas de forma independente, e a Brookside tentará se aproximar do público feminino. O lançamento reforça a aposta da Hershey no mercado brasileiro de chocolates, o terceiro maior do mundo. Em abril de 2014, a empresa trouxe para o país a Reese’s, que combina chocolate com recheio de manteiga de amendoim. O mercado brasileiro é interessante, tem todos os níveis de consumo, é disputado e grande, mas ainda tem muito espaço para crescimento, destaca Sacco, que não descarta trazer novas marcas ao país e nem a criação de produtos específicos para o gosto do brasileiro. Segundo ele, 95% dos itens vendidos por aqui saem da fábrica de São Roque (SP) e apenas os produtos das marcas Reese’s e Brookside são importados.
Brasil Econômico – SP