Por Redação SM – 14/11/2014
Após uma polêmica em torno da proibição das sacolas plásticas nos supermercados da capital paulista, a Prefeitura de São Paulo, a indústria plástica e o setor supermercadista local fecharam acordo para padronizar as embalagens que serão distribuídas nos estabelecimentos do setor na cidade.
Indústria e supermercadistas terão 60 dias para apresentar o modelo de sacolinha, que deve ter cor, dimensão e resistência semelhantes em todos os locais.
Por trás do acordo está a intenção da prefeitura de otimizar o sistema de coleta seletiva de lixo em São Paulo. De acordo com o prefeito Fernando Haddad, essa embalagem deverá ser usada pelo consumidor para a coleta seletiva de resíduos secos. Esse lixo será levado para as centrais mecanizadas de triagem, que foram inauguradas neste semestre.
Hoje, a cidade tem duas centrais, com capacidade para processar cerca de 18% do resíduo seco produzido pelos paulistanos. A partir de 2016 haverá mais duas unidades e a capacidade subirá para 25%.
“A partir da apresentação do modelo começa a substituição das atuais sacolas pelas novas”, disse o prefeito. Segundo ele, as sacolinhas terão instruções sobre o que pode ser colocado dentro, como vidro, plástico, papel e metal. “Com essa medida, estamos abrindo a porta para outros programas e no futuro teremos uma destinação adequada também para o lixo orgânico”, afirmou.
Nessas sacolas padronizadas, o consumidor não poderá, no entanto, colocar o lixo orgânico. A tendência é que no futuro ocorra multa para quem não cumprir a determinação. “Agora vamos trabalhar para conscientizar a população”, ressalta Haddad.
Entre 42% e 50% dos lares paulistanos são atendidos pela coleta seletiva. A prefeitura pretende universalizar o sistema até 2016.
Fonte: Folha de S. Paulo
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