17/11/2014 Gabriela Murno Brasileiro é o segundo que mais pesquisa na internet utilizando o buscador da companhia, que detém mais de 90% do total de buscas no país O Brasil é o segundo maior mercado em número de buscas para o Google, disse o presidente da companhia para o Brasil, Fabio Coelho, em sua participação Insurance Service Meeting, evento sobre seguros organizado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), no sábado. Segundo ele, o país, com 120 milhões de pessoas com acesso à internet, só perde para os Estados Unidos. Hoje, 93% das buscas do brasileiro são feitas no Google (…) O brasileiro dorme oito horas e passa quase a metade do dia conectado, declarou. Coelho destacou também que com um número cada vez maior de smartphones no Brasil, a tendência é que as buscas feitas por dispositivos móveis chegue a 90% nos próximos cinco anos. Hoje estas buscas estão na casa dos 15% do total de pesquisas realizadas por brasileiros utilizando o buscador da empresa. Estes dispositivos garantem outra liderança à empresa: cerca de 80% dos aparelhos utilizam Android, sistema operacional do Google. Há 22 meses, o Google tinha 12 milhões de dispositivos com Android no país. Hoje são 72 milhões, completou o presidente do Google Brasil. Com essa mudança no perfil da navegação na internet, que dá mais poder ao usuário, disse Coelho, as empresas têm que reavaliar sua participação na rede. O usuário faz parte de um painel da economia digital. A empresa tem que entender como as pessoas estão interagindo com as marcas e como isso reflete nos seus hábitos de consumo (…) Hoje, todos têm em casa várias telas. A pergunta é qual a mais importante?, frisou. De acordo com ele, pesquisas apontam que 70% do consumo de televisão virou barulho de fundo, mas que 51% dos consumidores fazem uma busca depois de serem impactados por um anúncio. O papel do Google é também melhorar o processo de conexão comercial. Hoje, no mundo offline, vendedores busca compradores, ao passo que no mundo online é ao contrário: consumidores buscam vendedores, explicou o executivo. Após questionar se as empresas de seguros estão captando a demanda online por seus produtos, que a seu ver cresce acima da capacidade do mercado 70% das pessoas que compram seguros estão na internet e 40% das decisões de renovação se dão na web -, Coelho acrescentou que, no entanto, a economia digital afeta não só este setor, mas todas as indústrias. Nada como proteger o território de marca através da defesa dos seus termos básicos, também através do entendimento de que você pode estar sendo associado a outras categorias ou ainda você pode expandir para outros grupos de afinidade. Mas uma vantagem é que o digital permite a contextualização da abordagem, inclusive com a geolocalização, disse ele, acrescentando que, com isso, as empresas que entenderem como melhor se ajustar na economia online têm mais chances de sobreviver.Também participaram do painel Henrique Hablitschek, da Alog, e Fernando Steler, da Direct One.
Brasil Econômico – SP