22/10/2014 16:31:07
O aumento da sensação de insegurança em um dos principais centros comerciais da cidade, o da Savassi, foi tema de reunião realizada ontem, 21 de outubro, entre lojistas, Polícia Militar de Minas Gerais, Guarda Municipal, Prefeitura de Belo Horizonte e Ministério Público, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). De acordo com o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, um dos principais desafios é o aumento da população em situação de rua. “O grande problema são as pessoas infiltradas nesses grupos, que cometem delitos e amedrontam consumidores e frequentadores locais”, afirmou.
Para o presidente da CDL/BH, a solução para esse fenômeno tão complexo deve ser fruto de um trabalho conjunto. “O objetivo do comércio da capital mineira é que esta população tenha acesso aos serviços sociais oferecidos pelo poder público para que vivam de maneira digna, fora das ruas”, explicou Falci. “Por isso, vamos criar um grupo de trabalho com representantes das esferas pública e privada, pois o cidadão em situação de rua é uma questão social e não apenas de segurança pública”, afirmou.
Soraya Romina, coordenadora do Comitê de Acompanhamento e Monitoramento da População em Situação de Rua, afirmou a complexidade do problema, que vem afligindo as grandes metrópoles em todo o mundo. “Em relação ao aumento da sensação de insegurança da população, o principal desafio é distinguir o cidadão em situação de rua do criminoso, dever esse da Polícia”, afirmou.
O tenente-coronel Helbert Figueiró, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, afirmou que diariamente são realizadas prisões de pessoas infiltradas na população em situação de rua que cometem delitos como furtos e roubos. “Mas, infelizmente a atual quantidade de efetivos não é suficiente para o controle, desejável, da criminalidade em todo o município”, ressaltou.
Rede de comerciantes protegidos – Na tentativa de reduzir a sensação de insegurança na Savassi, a CDL/BH em parceria com a Polícia Militar de Minas Gerais começou nesta quarta-feira, 22 de outubro, a implantação da “Rede de Comerciantes Protegidos” na região. A tecnologia utilizada será a do aplicativo WhatsApp, através dela os comerciantes locais vão trocar informações de segurança patrimonial e comercial.
Com a “Rede de Comerciantes Protegidos” cada lojista assume responsabilidade de observar o movimento na sua loja e de mais um vizinho. Caso seja identificada alguma atitude suspeita, a Polícia Militar será imediatamente acionada.
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