A partir de tecnologias como VR e AR, o shopping center está transicionando de modelo para se tornar um espaço para as mais variadas atividades
Por Redação
Até 2030, os shopping centers poderão abrigar experiências sensoriais envolvendo óculos de Realidade Virtual (VR), macacões e luvas táteis – tudo a um custo muito mais baixo do que hoje. Os novos templos do consumo e lazer serão locais programados e adaptados para um número praticamente infinito de atividades, segundo um relatório recente da Ericsson ConsumerLab Insight.
Os templos do consumo estiveram entre os negócios mais afetados com a pandemia. Nos Estados Unidos, alguns shoppings decadentes foram usados como centro de vacinação. No Brasil, após a reabertura em horário normal, os shoppings registraram altas de dois dígitos frente ao ano passado e alguns empreendimentos de luxo retomaram os planos de expansão, em meio a previsões de recuperação em 2022 e 2023.
Uma análise da Moody’s Analytics de 2021 aponta que aproximadamente 20% dos 1.000 shoppings dos Estados Unidos vão fechar ou passar por um “grande reaproveitamento”. Os espaços que permanecerem precisarão estar “bem localizados e mantidos em um alto padrão” para prosperar, atraindo uma mistura de negócios de qualidade e “tendências necessárias para criar uma massa crítica”.
O apelo do mundo virtual como uma nova experiência sensorial poderia tornar esses espaços não apenas salas para jogos, mas também para experimentar e comprar produtos em marketplaces, fazer amizades, jogar e participar de festas no metaverso.
O estudo da Ericsson aponta as principais tendências previstas para os shopping centers até 2030.
Arena imersiva
Salão de beleza imersivo
Metal alfaiate
Piscina imersiva
Academia de ginástica híbrida
Multifábrica para imprimir o que quiser
Restaurante virtual
Loja com Realidade Estendida
Centro médico multiplex
Zoológico imersivo
Fonte: The Shift