Por Bússola | Em 45 anos, as mais de 10 mil mudas plantadas pelo ecossistema Riachuelo chegarão à maturidade. Durante esse período, elas poderão captar cerca de 13.730,3 toneladas de CO2. A ação do Grupo Guararapes, detentor da rede de lojas de departamento, é um exemplo claro do crescente interesse do mercado em sustentabilidade e agenda ESG. Reconhecendo a importância das pautas, o Grupo se juntou à Fundação Saving the Amazon para realizar o projeto, que plantará mudas de 17 espécies distintas na reserva indígena de Tukuna Umariaçude, no Amazonas.
O principais objetivos são: contribuir com a redução da quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera, capturar dióxido de carbono (CO2) e ajudar a regenerar a Floresta Amazônica. Também é desejo da empresa proporcionar a regeneração de ecossistemas e promover apoio às comunidades locais, auxiliando as famílias beneficiárias com geração de empregos, proporcionando segurança alimentar e medicinal. Assim, a ação tem potencial para atender a todas as letras da sigla ESG – do inglês: Environmental, Social and Governance, ou Ambiental, Social e Governança.
“A Riachuelo abraça a sustentabilidade em diversos processos e fluxos diários de produção, e realizar essa parceria com a Fundação Saving the Amazon só reforça o apoio, a participação, o comprometimento e a importância do cuidado com a cadeia produtiva dentro da companhia. E o mais bacana é que, além de estarmos ajudando um bioma inteiro que precisa do apoio de todos nós, também estamos impulsionando o desenvolvimento da comunidade local, auxiliando socialmente as famílias com oportunidades apresentadas dentro do projeto”, afirma Valesca Magalhães, Diretora de Sustentabilidade, Comunicação e Employer Branding na Riachuelo.
Completando o movimento, e visando promover uma maior consciência sobre o tema, a Midway Financeira, que também faz parte do Grupo Guararapes, desenvolveu uma dinâmica voltada para novos cartonistas: a cada novo cartão da marca adquirido, o titular será presenteado com uma árvore plantada na Amazônia, que poderá ser acompanhada através do site. Todas as pessoas que se comprometerem com a causa também receberão um certificado.
Produções mais sustentáveis e agenda ESG
Segundo o Grupo – que está presente na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 – a fábrica da Riachuelo em Natal segue princípios e valores orientados pela inovação e sustentabilidade nos processos. Hoje, 100% de toda produção nacional da marca é mais sustentável. Todo processo e desenvolvimento de peças é pensado para ter redução de consumo de água e diminuição no uso de químicos, com uso de energia renovável e fibras mais sustentáveis.
Dentro da categoria de matéria-prima, a Riachuelo se tornou parceira da Better Cotton (BC), reforçando a importância de trabalhar com algodão sustentável nas peças, além de outras matérias primas mais sustentáveis, como a Birla Cellulose e a Lezing que engajam ativamente na conservação de florestas ameaçadas de Alto Valor de Conservação (HCV) e da biodiversidade.
A companhia também mantém projetos em loja que visam a economia circular, como o programa “Moda que Transforma”, que tem como objetivo manter produtos e materiais em seu mais alto nível de utilidade e valor, e transformá-los em vida útil novamente para que sejam reciclados ou restaurados. Todo o programa foi desenhado em parceria com a Liga Solidária. 100% das lojas Riachuelo fazem parte do programa e todos os resíduos na fábrica são doados. Cerca de 1 tonelada de roupas usadas também são coletadas nas lojas e doadas para as organizações parceiras.
A Riachuelo também estruturou, em 2022, um Hub de Inovação em Circularidade e Sustentabilidade no setor têxtil do Brasil, com o objetivo de liderar soluções inovadoras referentes ao tema no varejo de moda nacional. O Hub conta com a participação da B3, a partir de seu braço social e de sustentabilidade, além do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Vicunha, Retalhar, Focus Têxtil, Opim e do escritório SFCB.
Fonte: Exame