Por Cesar Ferro | O varejo farmacêutico viveu um boom de novas lojas durante a pandemia, mas o movimento agora é de consolidação. A realidade já é semelhante à de 2019.
Depois de um saldo de mais de 500 novas lojas em 2020 e 2021, o mercado de farmácias atinge um patamar próximo ao neutro na proporção entre aberturas e fechamentos de PDVs.
Entre as representantes do varejo farmacêutico que mais abriram farmácias, a RaiaDrogasil dispara na liderança, com um saldo de 120 novas lojas, das quais 69 são da Drogasil e 51 da Droga Raia. Ambas as bandeiras ocupam as duas primeiras posições do ranking.
Na sequência, o associativismo não só mostrou sua força, como também seu equilíbrio. RM Farma, Augefarma, DSG Farma, Unifarma e Ultra Popular fecham a relação, todas com saldo superior a 40 inaugurações.
“Com as maiores redes bem consolidadas nos grandes centros, as farmácias associativistas procuraram fixar território em cidades de médio porte e do interior, apostando no maior poder de fogo em comparação aos PDVs independentes”, contextualiza Aberto Serrentino, fundador da Varese Retail.
Redes do varejo farmacêutico com problemas fecham mais
O rol de empresas que mais fecharam PDVs no varejo farmacêutico tem a Poupafarma na liderança, com um saldo de 82 fechamentos. A rede vive um processo de recuperação judicial e reabriu recentemente suas primeiras lojas.
Na sequência vem a Farma Conde, que baixou 41 portas em 2023. A Bifarma também passa por um processo de recuperação judicial e descontinuou a operação de 41 drogarias.
Fonte: Panorama Farmacêutico