Por Redação | O vice-presidente de clientes da Pague Menos, Renato Camargo, acredita que as farmácias ainda são vistas como um lugar para doentes – e é preciso mudar essa percepção.
“As farmácias historicamente são ligadas à doença. A pessoas vão para lá para se curarem e hoje estamos vendo um movimento em direção à prevenção,” disse Camargo.
Ao mesmo tempo, o executivo enxerga uma ligação do passado com o futuro da Pague Menos, que é a segunda maior varejista farmacêutica em número de lojas: o farmacêutico como protagonista no cuidado dos clientes – e não apenas um vendedor de remédios.
A Pague Menos vem apostando na criação de um espaço para bem-estar, com oferta de exames e de teleconsultas com preços até mais competitivos do que na concorrência tradicional. Um exame de bioimpedância, por exemplo, custa R$ 15 por lá – alguns consultórios particulares chegam a cobrar até dez vezes mais.
Camargo disse que esses exames, apesar de não serem tão representativos no faturamento atual da empresa, ajudam a aumentar o tíquete-médio dos clientes na farmácia. O mesmo ocorre com algumas amenidades, como chocolate e cerveja sem álcool – produtos que sua rival RD, por exemplo, se nega a vender por se considerar uma empresa de saúde.
Fonte: Brazil Journal