Nem mesmo a recessão interrompe a expansão do comércio eletrônico. Veja como o seu empreendimento pode se beneficiar do canal online, seja qual for o tamanho
Estúdio Globo – Conteúdo Publicitário – 16/11/2015
Enquanto a recessão econômica dificulta os negócios em alguns setores no Brasil, o comércio eletrônico do país continua em ritmo de crescimento. Para Thiago Sarraf, fundador da consultoria Doutor E-commerce, o sucesso das vendas online em tempos de crise é explicado por causa da abrangência territorial das entregas em casa e do modelo democrático de canal de vendas, que incorpora desde pequenos empreendedores até grandes players do mercado.
O e-commerce tornou possível que empresas de todos os portes vendam seus produtos em todo o Brasil, para as cidades mais distantes no mapa, tendo ou não lojas físicas em sua estratégia de vendas. Mesmo durante períodos de recessão econômica, os clientes vão consumir. Alguns consumos podem até cair um pouco, mas não são suspensos completamente, explica.
Há cinco anos, segundo Sarraf, o setor apresenta uma taxa de crescimento de 20%, em média. Muitas lojas físicas têm fechado por causa da recessão e o e-commerce está absorvendo essa demanda. O consumidor está cada vez mais digital e tem preferido migrar para o online, afirma o especialista.
Tiro certeiro
Lançada em abril deste ano, a Viagema é uma iniciativa de negócios entre três blogueiros de viagem de Curitiba, no Paraná: Letícia Biccas, do Giros Por Aí, e Simone Jung e Hiroshi Homma, do Flashes de Viagem. Apaixonados pela temática, eles resolveram criar um canal de vendas online com utilitários e objetos exclusivos de decoração para quem adora viajar. No portfólio, estão estatuetas de ícones turísticos, como a Torre Eiffel, em Paris, ou o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, além de canecas para colorir, mapas interativos para marcar lugares visitados, caixinhas para guardar lembranças de viagem, almofadas temáticas e outros itens de design.
sasda (Foto: Divulgação)
Segundo Letícia Biccas, a loja de pequeno porte (com faturamento mensal de R$ 45 mil, em média) nasceu com a ideia de ficar exclusivamente no comércio eletrônico. Para mim e para meus dois sócios, unir a venda de objetos para viajantes com o universo online pareceu uma decisão óbvia. Nossos clientes são do Brasil inteiro e possuem características socioeconômicas bastantes diversas. Se em vez do e-commerce, tivéssemos optado por uma loja física ficaria muito difícil alcançar todas essas pessoas, relata a empresária. Em pouco tempo, já enviamos nossos produtos para cidades no Piauí literalmente do outro lado do país em relação à Curitiba , ou para lugares como Juazeiro do Norte, no Ceará.
Empreendedores e consumidores satisfeitos
A praticidade e a garantia do consumidor em conseguir boas ofertas, uma vez que a plataforma facilita as pesquisas de preços, viabilizam ainda mais o negócio online. No e-commerce, ele não precisa sair de casa, não precisa enfrentar trânsito ou filas e pagar estacionamento. Embora exista o valor do frete na maioria das compras online, acaba ficando mais barato do que o que o consumidor acaba gastando para ir a alguma loja específica, diz Sarraf, da consultoria Doutor E-commerce.
Se o modelo é atrativo para os consumidores, também agrada quem quer empreender, seja de pequeno, médio ou grande porte. Com a parceria com os Correios, os empresários podem aumentar sua abrangência e clientela, uma vez que a companhia está presente em todas as cidades brasileiras. Hoje, 9 entre 10 sites de e-commerce utilizam os Correios para a entrega de suas encomendas, como a Viagema.
Os empreendedores de e-commerce que assinam contrato com os Correios podem escolher os serviços que farão parte de sua estratégia de negócios de acordo com o bolso, uma vez que a companhia apresenta diversos tipos de entrega: desde a expressa, como o SEDEX, que pode ser entregue no dia seguinte entre as principais cidades, até serviços com preços mais baixos e prazos mais flexíveis, como o PAC. Todos os serviços de encomenda possuem rastreamento, o que possibilita o acompanhamento pelo cliente. Tanto remetente quanto destinatário podem, inclusive, cadastrar o número de celular para receber informações de entrega de um determinado objeto.
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