Clube de assinatura de vinhos fecha parceria com a fintech Redecoin para aceitar a criptomoeda
Por Rodrigo Tolotti
O clube de assinaturas de vinhos Wine anunciou nesta terça-feira (19) que passará a aceitar Bitcoin (BTC) como forma de pagamento em sua plataforma.
A novidade faz parte de uma parceria da empresa com a Redecoin, fintech do grupo SCF Brazil. No momento da compra, ao escolher a criptomoeda como forma de pagamento, será gerado um QR Code, por meio do qual o usuário irá concluir a compra, de forma semelhante ao que é feito com o Pix.
“Sabemos que os consumidores estão cada vez mais conectados e as criptomoedas já fazem parte do dia a dia de grande parte deles. Resolvemos investir nessa inovação para trazer uma experiência ainda mais completa para nossos sócios e clientes e também porque acreditamos que, em um futuro próximo, essa forma de pagamento será frequente”, afirma Clayton Freire, Diretor de Tecnologia da Wine.
A companhia tem apostado cada vez mais numa estratégia omnichannel (venda por diversos canais), criando uma experiência unificada entre loja física e online, incluindo agora o Bitcoin como novidade.
“Assim como os usuários podem usar o app para fazer compras na loja física e com a leitura do QR Code dos rótulos incluir os produtos no carrinho, eles farão com o pagamento via Bitcoin. Basta selecionar os produtos, finalizar e pagar direto pelo celular de forma rápida e fácil”, explica Freire.
Já Armin Altweger, CEO do Grupo SCF Brazil, destaca a parceria das duas empresas como forma de popularizar o uso das criptomoedas no dia a dia dos brasileiros. “É um orgulho para nós firmarmos essa parceria, porque unimos o tradicional mercado de vinhos que está se transformando devido a revolução omnichannel da Wine, com o mercado inovador de pagamentos em criptos”, afirma.
Segundo a Wine, oito em cada dez compras nas lojas físicas da empresa são feitas usando o aplicativo e, apesar da novidade se iniciar apenas com compras feitas usando o aplicativo, a ideia da Wine é implementar o modelo em outros canais de venda ainda esse ano.
Fonte: Infomoney