Se o e-commerce é a forma de varejo que mais cresce ano a ano no mundo, as indústrias não perderam tempo e começaram a adequar os seus negócios visando também o comércio eletrônico. Mais do que a produção de mercadorias para revendedores, o modelo D2C (Direct to Consumer) passou a ser implementado, mas ainda é visto como um desafio para quase 30% das indústrias brasileiras.
É o que mostra a pesquisa “Panorama D2C no Brasil”, realizada pela Híbrido em parceria com o E-Commerce Brasil, que ouviu industriais para entender o nível de estrutura em que a venda direta da indústria para o consumidor se encontra no momento.
Foram ouvidos 156 empresários. Destes, 28,8% enxergam a velocidade de adaptação à operação de e-commerce como o maior desafio atual. O conflito de canais também é um obstáculo, seguido da necessidade de se ter um time próprio dedicado ao e-commerce.
E-commerce nas mãos do comercial
Outro dado que chamou a atenção na pesquisa é a quantidade de indústrias que não possuem um time específico de e-commerce. Das ouvidas, 38,5% deixam o setor sob a gestão da área comercial, enquanto 35,3% já possuem uma área específica na empresa voltada às vendas online.
A pesquisa também mostra que em 41,7% dos casos, as indústrias possuem no máximo três colaboradores dedicados exclusivamente ao e-commerce.
Se juntar comercial com marketing, então mais da metade das indústrias deixam o e-commerce sob a gestão dessas áreas, o que não é recomendável para a melhora no serviço D2C. O e-commerce corresponde a menos de 5% do faturamento em 48% das industrias.
Fonte: E-Commerce Brasil