14/12/2015 às 05h00 Por Adriana Mattos | De São Paulo O comando da Iguatemi Empresa de Shopping Center disse na sexta-feira, em encontro com investidores e analistas, que a companhia teve um novembro mais fraco e outubro com desempenho melhor, mas como ainda há grau de incertezas no varejo em relação ao Natal deste ano, não há uma definição clara do comportamento no quarto trimestre. A expectativa de analistas é que ritmo de expansão neste fim de ano fique abaixo do verificado no mesmo período de 2014, quando a receita líquida da empresa subiu quase 19%. Além disso, a Iguatemi não prevê um índice de vendas “mesmas lojas” (em operação há mais de 12 meses) num ritmo mais forte em 2016 do que neste ano, e a expectativa é que essa taxa atinja até um pequeno positivo. De julho a setembro, a alta foi de 4,6%, abaixo do trimestre anterior, em 6%. A companhia já reforçou que não deve atingir previsão de alta de 12% a 15% na receita líquida de 2015. A expectativa é que a taxa fique um pouco abaixo do piso, enquanto a margem de lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação deve variar de 76% a 79% neste ano, como já estimado. A empresa decidiu adiar planos de abrir novos outlets, em acordo com lojistas, como reflexo da desaceleração do mercado de consumo no país. A companhia tem três projetos em desenvolvimento neste segmento no país. A empresa é sócia do I Fashion Outlet Novo Hamburgo, em Novo Hamburgo (RS), que apurou alta de 10,2% na receita bruta no terceiro trimestre. A receita líquida da empresa atingiu R$ 159,6 milhões de outubro a dezembro, alta de 7,9%. O lucro líquido caiu 13%, para R$ 58,4 milhões.
Valor Econômico – SP