05/08/2015 19:12
Por João José Oliveira
SÃO PAULO A CVC, maior operadora de turismo das Américas,
teve lucro de R$ 10,3 milhões no segundo trimestre, ganho 25,2%
maior que o apurado entre abril e junho de 2014. Na mesma base de
comparação, a receita líquida de vendas aumentou 14,2%, somando
R$ 149,3 milhões.
Apesar da fraca atividade econômica no país, a CVC apresentou entre
abril e junho crescimento de dois dígitos em todos os principais
indicadores operacionais, apostando nas promoções, na
diversificação dos canais de venda e na ampliação dos produtos e serviços distribuídos.
As reservas confirmadas cresceram 12,9% para R$ 1,24 bilhão. As reservas embarcadas tiveram expansão de 12% e
chegaram a R$ 937,3 milhões no segundo trimestre.
No conceito de vendas em mesmas lojas, o crescimento das reservas confirmadas no segundo trimestre deste ano
foi de 6,8% maior que em igual período de 2014.
Segundo a companhia, enquanto os preços médios de pacotes vendidos no segundo trimestre recuaram cerca de
3%, o volume de pessoas embarcadas aumentou 17%. A CVC apontou no relatório de administração que adaptou
o portfólio de produtos ao cenário econômico atual através de ofertas bastante atrativas de produtos de curta
duração e aumento das vendas de serviços de valor agregado (seguros, aluguéis de carros, excursões no destino),
dentre outras iniciativas suportadas por uma efetiva estratégia de marketing.
A margem líquida de 15,9% obtida pela CVC no segundo trimestre ficou praticamente estável (0,03 ponto
percentual maior) ante igual período do ano anterior.
A companhia inaugurou 15 novas lojas, elevando a rede a 934 pontos exclusivos de venda. O grupo promete
acelerar o ritmo de abertura para somar 100 inaugurações em 2015.
No segmento online, as reservas confirmadas aumentaram 27,7% e somaram R$ 65,6 milhões, ou 5,3% das
vendas. Um ano antes, esse percentual era de 4,7%.
A CVC informou que diferença média entre a data da compra e a data do embarque diminuiu de 89 dias no
segundo trimestre de 2014 para 78 dias entre abril e junho passado. A empresa apontou que esta mudança no
comportamento ocorreu principalmente pela queda da confiança do consumidor, levandoo a adquirir pacotes
com menor antecedência da data de embarque.
Além disso, diz a CVC, o número de dias foi afetado pelo maior percentual de vendas no segmento doméstico em
2015 em relação ao ano anterior porque os consumidores que viajam dentro do Brasil adquirem a viagem com
menor antecedência em relação à data de embarque quando comparado o comportamento com os roteiros
internacionais e cruzeiros marítimos.
( João José Oliveira | Valor)
Valor Econômico on-line – SP