30/07/2015 20h18
Já a PDG e o LinkedIn registraram prejuízo
A empresa de alimentos BRF divulgou nesta quinta-feira, 30, que seu lucro líquido teve alta de 46,6%, passando de R$ 249 milhões no segundo trimestre de 2014 para R$ 364 milhões de abril a junho deste ano. Ante o primeiro trimestre de 2015, houve queda de 21%. Os resultados consideram somente as operações continuadas, sem a atividade de lácteos, cuja venda foi anunciada em dezembro do ano passado e concluída em 1 de julho.
A geração de caixa medida pelo Ebitda avançou 43,6%, passando de R$ 906 milhões de abril a junho do ano passado para R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre deste ano. Ante o primeiro trimestre de 2015, o Ebitda teve alta de 45,1%. A margem Ebitda dos segundo trimestre de 2015 foi de 17,4% ante 13,7% do mesmo período do ano passado e 13,5% do primeiro trimestre deste ano. Já a receita líquida da companhia ficou em R$ 7,913 bilhões, alta de 12,8% na comparação com a de R$ 7,015 bilhões do segundo trimestre de 2014 e de 12,3% frente ao primeiro trimestre deste ano (R$ 7,048 bilhões).
Segundo a empresa, em release divulgado ao mercado, o segundo trimestre do ano teve resultados robustos, advindos principalmente dos mercados internacionais. “Destaque especial para o desempenho no Oriente Médio, um dos frutos da gestão moderna e do novo perfil de empresa que produz bens de consumo, não commodities”, diz a nota. A empresa afirma ainda que concluiu o primeiro semestre do ano bem posicionada, apesar do momento adverso do País e ante o atual cenário macroeconômico.
Lucro das Lojas Renner sobe 33,5% no 2º trimestre, para R$ 158,5 milhões
A Lojas Renner anunciou nesta quinta-feira, 30, um lucro líquido de R$ 158,2 milhões no segundo trimestre, avanço de 33,5% ante a cifra de R$ 118,5 milhões do mesmo período de 2014. O Ebitda ajustado consolidado (que considera as atividades do varejo e de produtos financeiros) ficou em R$ 326,2 milhões, aumento de 31,5%, na comparação com o montante de R$ 248,1 milhões do segundo trimestre do ano passado. A margem Ebitda ajustada consolidada foi de 24,1%, avanço de 1,8 ponto porcentual. Conforme a companhia, a manutenção do ritmo de vendas, mesmo diante do atual ambiente macroeconômico e do maior nível promocional das varejistas no geral, foi destaque no período. O Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) da companhia no segundo trimestre ficou em 5,9%, 0,5 ponto porcentual a mais do que 5,4% do segundo trimestre do ano passado. De janeiro a junho, a varejista teve lucro líquido de R$ 231,4 milhões, aumento de 36,6% frente ao de R$ 169,4 milhões do primeiro semestre de 2014. O Ebitda ajustado consolidado passou de R$ 383,23 milhões para R$ 525 milhões, na mesma base de comparação, alta de 37%. A margem Ebitda ajustada consolidada ficou em 22,2%, aumento de 2,3 pontos porcentuais. O ROIC do acumulado do semestre ficou em 9,3%, aumento de 1,1 ponto porcentual ante o de 8,2% dos primeiros seis meses do ano passado.
Magazine Luiza tem lucro de R$ 3 milhões no 2º trimestre, queda de 88,6%
O lucro líquido da Magazine Luiza no segundo trimestre do ano foi de R$ 3 milhões, com queda de 88,6% na comparação com igual período de 2014. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) totalizou R$ 126,6 milhões de abril a junho, queda de 4,8% na comparação anual, com margem de 6,0%, alta de 0,3 ponto porcentual. A receita líquida somou R$ 2,107 bilhões, o que representa queda de 10,1%, na mesma base comparativa. O resultado financeiro foi negativo em R$ 104,7 milhões no segundo trimestre, 31,6% acima do valor igualmente negativo de R$ 79,5 milhões registrado em igual intervalo do ano passado.
Lucro do Grupo Fleury sobe 101,8% no 2º trimestre, para R$ 32,9 milhões
O Grupo Fleury registrou lucro líquido de R$ 32,9 milhões no segundo trimestre do ano, mostrando elevação de 101,8% sobre o mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 98,4 milhões de abril a junho, alta de 41,3%, com margem de 20,5%, ante 17,0% no segundo trimestre de 2014. A receita líquida foi de R$ 479,6 milhões, elevação de 17,4%. O resultado financeiro ficou praticamente estável, em R$ 15,0 milhões, ante R$ 15,7 milhões no segundo trimestre do ano passado.
PDG Realty tem prejuízo de R$ 231 milhões no 2º trimestre, alta de 71%
A PDG Realty registrou prejuízo líquido de R$ 231,067 milhões no segundo trimestre de 2015, um aumento de 71% frente ao resultado negativo do igual período do ano passado. A receita operacional líquida da companhia perdeu 48% para R$ 481,987 milhões na mesma base de comparação. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da PDG ficou negativo em R$ 56,316 milhões, revertendo o valor positivo de R$ 123,331 milhões no igual intervalo do ano passado. A margem Ebitda ficou em -11,7%, ante 13,3% na mesma base de comparação.
No semestre, o prejuízo líquido somou R$ 392,718 milhões, uma elevação de 196% ante o resultado negativo registrado nos seis meses iniciais de 2014. A receita operacional líquida recuou 44% para R$ 1,142 bilhão na mesma base de comparação. O Ebitda entre janeiro e junho ficou negativo em R$ 8,666 milhões, revertendo o valor positivo de R$ 318,378 milhões em igual período do ano passado. A margem Ebitda atingiu -0,8%, de 15,6%.
LinkedIn tem prejuízo líquido de US$ 67,7 milhões no 2° trimestre
O LinkedIn informou que teve prejuízo líquido de US$ 67,7 milhões no segundo trimestre (US$ 0,53 por ação), ante um prejuízo líquido de US$ 1 milhão (US$ 0,01 por ação) reportado no mesmo período do ano passado. Excluindo-se alguns itens, o lucro líquido subiu para US$ 71 milhões (US$ 0,55 por ação), de US$ 63 milhões (US$ 0,51 por ação).
A receita bruta avançou 33% na comparação do segundo trimestre de 2015 com o mesmo período de 2014, para US$ 711,7 milhões. A empresa tinha previsto aumento da receita para US$ 675 milhões, de US$ 670 milhões.
O resultado veio bem melhor do que o esperado por analistas ouvidos pela Thomson Reuters, que estimavam receita bruta de US$ 680 milhões no segundo trimestre.
Segundo a companhia, boa parte da receita vem da sua divisão Talent Solutions, uma plataforma que recrutadores usam para procurar candidatos no site. A receita desse segmento subiu 38%, para US$ 443,4 milhões. A empresa aumentou os preços para a sua plataforma de recrutamento no início deste ano.
No after hours, em Nova York, as ações do LinkedIn inicialmente subiram mais de 10%, minutos após a divulgação do balanço. No entanto, às 18h47 (de Brasília), os papéis caíam 7,68%.
Revista Época Negócios on-line – SP