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Baixo custo leva indústria da moda para a África

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13 de julho de 2015
in Notícias
A A

13/07/2015 às 05h00
Por Christina Passariello e Suzanne Kapner | The Wall Street Journal, de Adis Abeba, Etiópia

No hotel Radisson Blu, em Adis Abeba, a capital da Etiópia, um alto executivo do setor de vestuário teve uma reunião com vários de seus principais fornecedores asiáticos no ano passado. Sua proposta: que eles abrissem negócios na África.
“A África é uma grande oportunidade para se demonstrar como a indústria pode trabalhar unida”, diz Colin Browne, diretor administrativo de suprimento de produtos e fornecedores da Ásia da VF Corp., dona de marcas como Lee, Wrangler e Timberland. Ele ressaltou a proprietários de fábricas uma vantagem fundamental da África: é um dos poucos lugares onde é possível ir da fibra à produção em apenas um local.
A África é a fronteira final do comércio global de roupas, o último continente com mão de obra abundante e barata ainda não explorado. O setor de vestuário da Etiópia não tem salário mínimo, enquanto em Bangladesh os trabalhadores ganham, no mínimo, US$ 67 por mês, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Na Etiópia, o salário inicial do setor estava em cerca de US$ 21 por mês no ano passado, segundo o governo local
Ao contrário de outros emergentes como Vietnã e Camboja, muitos países africanos podem produzir seu próprio algodão, o que encurta o ciclo de produção.
O raciocínio de Browne marca uma mudança de mentalidade. Por mais de dez anos, a Ásia dominou a produção de vestuário, despejando em lojas de todo o mundo roupas baratas produzidas com mão de obra de baixo custo. Mas, nos últimos anos, a alta dos custos na China e acidentes fatais em fábricas, como o colapso do edifício Rana Plaza, há dois anos em Bangladesh, têm forçado as empresas a buscar alternativas desde em Myanmar até a Colômbia e a Etiópia.
A Etiópia vem, recentemente, sendo identificada como o principal destino das empresas de roupas, segundo a McKinsey & Co., que fez uma pesquisa com executivos responsáveis por US$ 70 bilhões em compras anuais de mercadorias ­ a primeira vez que um país africano foi mencionado juntamente com Bangladesh, Vietnã e Myanmar.
Várias gigantes do vestuário já buscam fornecedores na África. A VF espera começar a fabricar algumas de suas calças na Etiópia este ano. Calvin Klein e Tommy Hilfiger, da PVH Corp., já estão fazendo algumas de suas roupas no Quênia há pelo menos quatro anos. Wal-­Mart Stores Inc., J.C.Penney Co. e Levi Strauss & Co. são outras empresas com fornecedores na África Subsaariana.
Essas iniciativas mostram até onde as grandes fabricantes de roupas estão dispostas a ir para achar novas fontes de produção de baixo custo. Os consumidores se condicionaram a esperar uma oferta abundante de roupas baratas, o que tem pressionado as margens de empresas como a VF e a PVH
“Na economia global, a produção leve está sempre mudando”, diz Guang Z. Chen, que foi diretor do Banco Mundial para a Etiópia até junho e agora é diretor para vários países do sul da África. “Nós vemos a possibilidade de esse tipo de indústria sair da Ásia porque o custo está crescendo rapidamente na China.” Os trabalhadores do setor de vestuário da China ganhavam entre US$ 155 e US$ 297 por mês na virada do ano, quando salários são ajustados em muitos países, segundo a OIT. Os trabalhadores de vestuário tendem a ser mais sofisticados na China, enquanto o trabalho de corte e costura mais básico vai para países com salários mais baixos.
A VP espera acelerar sua entrada na África. Ela se uniu à PVH sua maior rival, para tentar convencer os fornecedores a optar por elas. Em abril de 2014, os dois grupos convidaram seus 20 melhores fornecedores de países como China, Índia e Sri Lanka para uma viagem de dez dias. O objetivo foi convencê­-los a abrir suas próprias fábricas na África ­ com a promessa de que as marcas americanas iriam comprar das fábricas em troca.
A Etiópia é o país mais promissor para o desenvolvimento da produção de roupas na África, dizem donos de fábricas e marcas. Nos arredores de Adis Abeba, o governo recentemente construiu o parque industrial de Bole Lemmi, um investimento de US$ 250 milhões, exclusivamente para os investidores estrangeiros do setor de vestuário
Na fábrica de tecidos e roupas MAA, no nordeste da Etiópia, 1.600 funcionários transformam o algodão em fios e tecidos, que depois são tingidos para a confecção de camisetas, calças e outras peças básicas vendidas para varejistas internacionais como a rede H&M, da Hennes & Maurtiz AB; a Tesco PLC; a marca George, da Asda Stores Ltd. e a empresa de roupas alemã Kik Textilien und Non­Food GmbH.
“Investidores estão vindo de Sri Lanka, Bangladesh, China, Índia e Turquia, diz Fassil Tadesse, diretor-­presidente da Kebire Enterprises, dona da MMA, e líder da Associação dos Fabricantes de Tecidos e Vestuário da Etiópia.
É verdade que ainda vai levar anos para qualquer outro país desafiar seriamente a china no setor de fabricação de roupas. O país asiático exportou US$ 177 bilhões de em roupas em 2013, segundo o Banco Mundial, quase oito vezes mais que Bangladesh, que ocupa o terceiro lugar, pouco à frente da Itália.
Juntos, os países da África subsaariana são responsáveis hoje por menos de 1% das exportações globais de roupas. Muitos também não possuem estradas para transportar as roupas prontas, e a Etiópia não tem acesso ao mar. Ainda assim, empresas do setor continuam interessadas, atraídas pelo baixo custo do trabalho e da energia ­ a qual em muitos países é o segundo maior custo, depois da mão de obra.
(Colaborou Saabira Chaudhuri.)

Valor Econômico – SP

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