27/02/2015 Sete trabalhos em três categorias diferentes foram escolhidos como os melhores do ano pelo VI Prêmio Infi Febraban de Economia Bancária. O grande vencedor da categoria A dissertações, teses e artigos acadêmicos foi a Expansão do crédito ao consumo em economias abertas, de Karen Mendes. O trabalho mostrou que cada R$ 1 de crédito ao consumo gera R$ 1,96 em riqueza na economia. O segundo colocado, Política monetária, canal de tomada de risco e solvência bancária de Claudio Moraes, José Américo Antunes e Gabriel Montes, mostrou que a exigência de provisão adicional por parte das autoridades monetárias não apresenta os efeitos desejados. O trabalho Crédito e formação de domicílios no Brasil, de Lilian Ferro, descobriu que uma expansão de 100% do crédito imobiliário no Brasil aumenta em 10% o número de domicílios no país ou seja, os empréstimos ajudam a mitigar o déficit habitacional do Brasil na proporção de 1 para 10. Na categoria B, de monografias de graduação, a vencedora foi Paula Souza, com Revisão técnica dos acordos de Basileia. O trabalho mostrou que o acordo tem evoluído mas ainda há problemas na imposição das suas regras de forma homogênea nos diferentes países, sugerindo a criação de uma entidade para supervisionar efetivamente o que está acontecendo no âmbito da regulação bancária mundial. O segundo colocado foi Fabio dos Santos, com Território, finanças e topologias bancárias: a capilaridade da Caixa, a partir dos correspondentes em Alagoas. O estudo mostrou que há uma rarefação da rede tradicional em Alagoas, onde o uso mais intenso de correspondentes é fundamental, inclusive, para a bancarização. Na categoria C, sobre educação financeira, venceram André Saito, com Desenvolvimento financeiro e implicações para educação financeira; e Vilmar Junior, com Educação financeira e finanças pessoais: um estudo com jovens do ensino médio em Blumenau.
Brasil Econômico – SP