05/02/2015 Gabriela Murno O comércio eletrônico cresceu 24% no país, apontou pesquisa do E-bit. Um dos destaques foi a alta das compras via smartphones O comércio eletrônico brasileiro cresceu 24% em 2014, na comparação com o ano anterior, apontou o relatório 31º WebShoppers, divulgado ontem pela E-bit. A receita chegou a R$ 35,8 bilhões, resultado dos 103,4 milhões de pedidos, sendo 17% maior do que um ano antes. Ao todo, o Brasil tem 61,6 milhões de e-consumidores únicos, ou seja, que já fizeram ao menos uma compra online. Em 2014, 51,5 milhões estiveram ativos e, destes, os entrantes foram 10,2 milhões. O tíquete médio foi de R$ 347, valor 6% acima do registrado em 2013. Até o final de 2015, a E-bit prevê que o e-commerce alcance um faturamento de R$ 43 bilhões, 20% maior que 2014. Registramos um crescimento forte das vendas por dispositivos móveis, que dobrou chegando a 9,7% do todo. Nos EUA, o m-commerce já é de 20%, conta o diretor executivo da E-bit, Pedro Guasti. A maior parte dessas transações foram originadas de smartphones (56%), de acordo com o registrado no final do ano, tendo superado o uso dos tablets. O perfil do consumidor móbile traz as classes A e B como as que mais consomem pelo celular (62%), ante as classes C e D (27%). As pessoas estão criando o hábito de entrar numa loja online e visualizar os produtos pela tela pequena. O consumidor tem a conveniência de estar dentro de um shopping e poder pesquisar os preços em outras lojas pelo comparador de preços e decidir pela melhor compra, reforça Guasti. Os sites internacionais cresceram na preferência dos brasileiros, e as razões são os preços mais baixos, a não disponibilidade do produto em sites nacionais e por este ainda não ter sido lançado nas lojas locais. Atualmente, 4 em cada 10 brasileiros efetuaram alguma compra nessas lojas virtuais, no último ano. Os sites chineses representam 55% da última transação realizada, quando a pesquisa foi respondida, no fim de 2014.
Brasil Econômico – SP