Por Redação SM – 28/01/2015
A cobrança do IPI (Imposto sobre Produtos IndustrializadosI) no setor atacadista de cosméticos pode envolver menos produtos que o esperado. Em reunião na segunda-feira (26/01) entre representantes do setor e João Hamilton Rech, coordenador de tributos sobre a produção e comércio exterior do fisco, o governo informou que a cobrança do imposto se dará em produtos em que a tabela de IPI (já cobrada na indústria) começa em 15%. A princípio, o setor considerava que essa taxação incluiria todas as mercadorias – portanto, com IPI de 7% a 42%.
Segundo a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), considerando a faixa de 15% como ponto de partida, devem ficar de fora da taxação itens como xampus, desodorantes, deo colônias e óleos para cabelo e corpo. Porém, grande parte do portfólio continua sendo taxado, ressalta o presidente da Abihpec, João Carlos Basilio. Há uma semana, o governo anunciou cobrança de IPI para atacadistas de cosmésticos, na mesma faixa já cobrada da indústria.
Estudo da associação, entregue na reunião à Rech, calcula, pela primeira vez desde o anúncio do novo IPI, os reajustes de preços necessários para absorver a cobrança do imposto. A medida começa a valer em abril, caso as tentativas de derrubar a cobrança não tenham resultados.
Fonte: Valor Econômico
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